CULTURA E A POPULAÇÃO USUÁRIA DO SUAS DO MUNICÍPIO DE SERTANEJA/PR
CULTURA E A POPULAÇÃO USUÁRIA DO SUAS
DO MUNICÍPIO DE SERTANEJA/PR
Culture and the User Population of SUAS of the
Municipality of Sertaneja/PR
LUIZ HENRIQUE MICHELATO
https://www.amazon.com/author/
Resumo: O
presente texto busca refletir sobre a cultura da população usuária do Suas do município
de Sertaneja/PR com relação ao desenvolvimento do protagonismo e da autonomia
conforme determina a (Loas) Lei orgânica da assistência social, buscando propor
alternativas com relação ao trabalho social desenvolvido no âmbito das
políticas públicas do Suas e de uma imprescindível emancipação humana e
possível abolição do sistema capitalista neoliberal, se aprofundando nas
questões culturais referentes a evidente inércia dos usuários do Suas frente
aos rebatimentos da exploração que sofrem, e de possíveis alterações no cenário
atual de complexidade, crenças e valores inerentes à sociedade capitalista.
Palavras-Chaves: Cultura;
Usuários do SUAS; Trabalho Social; Emancipação.
Abstract: The
present text seeks to reflect on the culture of the user population of its
municipality of Sertaneja/PR in relation to the development of
the protagonism and the
appropriate competence to determine (Loas) Organic Law of
Social Assistance, seeking to propose alternatives in relation to the social
work developed in the country. Within the framework of his public policies and
an indispensable human emancipation and possible abolition of the neoliberal
capitalist system, to deepen the cultural issues related to the obvious inertia
of the users on his side in face of the exploitation discounts they practice,
and according to the current status complexity, crimes and values inherent in
capitalist society.
Keywords: Culture;
SUAS Users; Social Work; Emancipation.
INTRODUÇÃO
O presente
texto pretende abordar e refletir sobre as determinações relacionadas à cultura
dos usuários do SUAS do município de Sertaneja/PR localizado na região do norte
pioneiro, importante polo produtor do agronegócio, onde a concentração de renda
é evidente, visto as condições insalubres e desumanas que vivem boa parte da
população usuária do SUAS. Desta forma apresentamos a perspectiva cultural
desses usuários frente aos rebatimentos e expressões da questão social vigente,
e a importância do trabalho social desenvolvido pelas equipes técnicas do SUAS,
priorizando o protagonismo e a autonomia conforme determina a (LOAS) Lei
Orgânica da Assistência Social.
A cultura
vista como produção histórica, ou seja, contextualizada no âmbito das relações
sociais implicando numa análise sóciohistórica, o contato e a distinção são
evidentes em uma primeira análise, cada um defendendo sua especificidade,
utilizando–se de diversos artifícios de convencimento com relação a sua própria
cultura, dependendo do caráter da situação com relação às diferenças
apresentadas.
As culturas
surgem através de relações sociais desiguais, resultando no estabelecimento de
hierarquias sociais, entretanto nem todas as culturas possuem o mesmo valor,
procurando sempre desfazer possíveis juízos de valor. As culturas podem
apresentar conflitos, em muitos casos ocorrem através da violência, devendo –
se evitar reducionismos, principalmente com relação a imposições de aspectos
culturais entre os povos ou grupos sociais, no entanto, o considerado mais
fraco jamais deve ser desprezado em suas nuances culturais.
A população
socialmente dominada possui capacidade de reinterpretar a realidade subjacente
de exploração imposta pelo capital, nesse sentido faz-se necessária a atuação
crítica do Assistente Social realizando o trabalho social próximo às classes
subalternas, pois sempre existirá uma hierarquia cultural, reafirmando a
colocação de Marx e Weber com relação à cultura dominante ser a cultura da
classe dominante, não devendo naturalizar tal questão, havendo a força social
entre os grupos sociais, prevalecendo a dominação e a subordinação entre os
povos.
Havendo
certa diferença entre cultura dominada e cultura alienada, não descartada a
possibilidade de evolução e de libertação das imposições da cultura dominante,
havendo contradições no tocante à dominação cultural e a dominação social, a
questão da aceitação das imposições culturais são relutantes e presentes, pois
resistir é possível e extremamente necessário para superarmos as inúmeras
formas de opressão capitalista.
As culturas
dominadas devem procurar se reconstruir, buscando constante renovação e formas
de atuarem perante os dominadores, a importância da cultura popular se faz
presente, a busca por alternativas deve ser recorrente, devendo nos afastar dos
minimalismos, desprezando as peculiaridades de cada grupo, supervalorizando a
cultura dominante em detrimento das demais, considerando como marginais às
culturas populares, remetidas a alienação das classes subalternas exploradas
pelo capital, sem autonomia, inertes a ponto de subverter tal ordem burguesa
parasitária, estando em depreciação perante a cultura da burguesia.
No entanto
outras perspectivas devem ser estabelecidas onde são valorizadas as culturas
populares, havendo um certo equilíbrio entre independência e autonomia,
persistindo fatores originais e importados, a provocação e a ironia são
características preponderantes no âmbito das culturas populares, de certa forma
contestando o que está posto, podendo ser integradoras e cooptáveis pela classe
dominante.
As formas
de viver com a dominação e de resistência a ela, representando a cultura comum
das pessoas comuns, onde a cultura é produzida no cotidiano, se renovando
diariamente, existindo diversos caminhos e possibilidades, com relação ao
consumo e as práticas de utilização dos bens impostos pela classe dominante, à
cultura popular pode ser considerada uma cultura de consumo, podendo se
localizar no âmbito da clandestinidade, atuando com discrição, havendo certa
quantidade de fãs que agem entre consumidores e produtos.
Sendo
gritante a questão do faça você mesmo, existindo improviso e caráter anônimo,
sendo referenciadas outras funções aos produtos padronizados, em muitos casos a
engenhosidade predomina, podendo resultar em produtos específicos, fazendo
parte de aspectos culturais de determinados povos, baseando-se em práticas
originais que valorizam sua existência.
Na
perspectiva do “habitus” podemos destacar determinadas condições sociais que
diferenciam os grupos, relacionados a estilos de vida, e as implicações em
questões simbólicas de suas condições de existência. (CUCHE, p. 172). Tal
abordagem pode reforçar determinados valores e crenças de certos grupos,
principalmente com relação às memórias, novas formas de interação podem ser
criadas neste ínterim, podendo causar maneiras de agir semelhantes.
Desta forma
“o habitus é então o que permite aos indivíduos se orientarem em
seu espaço social e adotarem práticas que estão de acordo com sua vinculação
social”. (CUCHE, p.172). A elaboração de estratégias é recorrente nesta
forma de viver e agir, resultante de um trabalho de educação e socialização. O
processo de homogeneização se faz presente nas formas de determinados grupos
agirem, relacionados às práticas e preferências, a noção de trajetória social
deve considerar fatores relacionados ao processo de hierarquização no âmago dos
grupos sociais.
As práticas
culturais da classe trabalhadora podem estar vinculadas as relações de
produção, através da análise da renda familiar, e suas nuances relacionadas ao
consumo, a questão do conformismo cultural, o consumo de bens para uso
coletivo, fortalecendo a solidariedade familiar. Entretanto formas de vida
individuais têm sido mais frequentes, devido às mudanças ocorridas de acordo
com o movimento dialético da sociedade, que pressupõem a privatização dos modos
de vida, havendo certa dicotomia entre espaços privados e espaços sociais,
causando uma divisão sexual de determinadas ações.
As culturas
populares possuem seu nível de criatividade característico diante de um cenário
desigual e opressor, o trabalho de criar remete ao fortalecimento de
perspectivas de um dado grupo de pessoas, o desenvolvimento da autonomia se faz
presente, variando de acordo com os objetivos. As culturas populares e
heterogêneas podem estar imbricadas a cultura dominante, a originalidade surge
através da proximidade, o esquecimento de que se é dominado pode fortalecer o
protagonismo e a interação, e os momentos de socialização, surgindo à
criatividade cultural dos povos oprimidos.
A cultura
de massa pode suplantar a criação de novas formas e perspectivas possíveis, tal
abordagem pode produzir a chamada alienação cultural, extirpando a capacidade
criativa dos povos, dificultando a análise do que é transmitido. No entanto
existe a comprovação de que a influência deste tipo de cultura pode ser
facilmente absorvida pela classe média do que pelas classes populares com poder
aquisitivo significativamente menor.
Agindo com
certo ceticismo, as classes populares conseguem filtrar com mais eficiência o
que lhe é transmitido, valorizando o que é produzido por eles próprios. As
particularidades de cada grupo devem ser ressaltadas, e como agem diante das
informações que recebem. Havendo enorme variação com relação à educação,
valores e crenças entre as classes.
A relação
entre protestantismo e burguesia, e suas determinações em aspectos culturais,
criando o chamado espírito, relacionado a uma certa maneira de pensar e agir, a
busca por ascensão e um estilo de vida, a criação de novos costumes,
provenientes desta classe em expansão, na perspectiva do trabalho enquanto
liberdade, dando sentido à vida, promovendo de certa forma a realização do
homem. Poupar e viver em abstinência pressupõe disciplina e esforço na visão
destes indivíduos.
Pode-se destacar a importância de se valorizar aspectos culturais das classes subalternas, no sentido de propor a emancipação humana enquanto pressuposto de subversão da ordem burguesa exploradora, marcadamente desigual em diversos aspectos da vida cotidiana, faz-se necessário à abolição das formas de exploração entre os homens, em vista da construção de uma cultura da paz entre os povos e da exclusão das fronteiras entre a população.
LOAS e a garantia de direitos
Apresentando
o que determina a Lei Orgânica da Assistência Social no tocante ao trabalho
social desenvolvido no âmbito das políticas públicas do SUAS com relação ao
acompanhamento familiar da população em situação de vulnerabilidade social,
podemos conferir uma legislação que prevê o trabalho de equipes
multidisciplinares atuando próximo as classes subalternas, conhecendo
diferentes manifestações culturais e formas de vida.
LEI
Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993: LEI ORGÂNICA
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: CAPÍTULO I: Das Definições e dos Objetivos:
Art. 1º A assistência
social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social
não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um
conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir
o atendimento às necessidades básicas. (LOAS, 1993).
§ 3o São de defesa e
garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada,
prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para
a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos
direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais,
articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da
política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as
deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. (LOAS, 1993).
SEÇÃO
IV: Dos Programas de Assistência Social:
Art. 24-B. Fica
instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e
Indivíduos (Paefi), que integra a proteção social especial e consiste no apoio,
orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou
violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as
diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos.
(LOAS, 1993).
Desta forma
podemos trabalhar numa perspectiva de reconhecimento cultural dos indivíduos em
situação de risco social conforme determina a LOAS, o necessário acompanhamento
familiar a ser desenvolvido no âmbito do SUAS, e a promoção da cidadania e da
emancipação humana enquanto projeto a ser implementado e trabalhado junto as
mazelas sociais no cotidiano de trabalho dos profissionais.
A relação
entre mundo moderno e identidade cultural se faz presente, as formas possíveis
de identificação entre os seres humanos, o despertar para a autonomia através
de seu próprio reconhecimento enquanto indivíduo, participar de outros espaços
seja formal e informal, e a importância da identidade e a subjetividade do
homem vivendo em sociedade.
A questão
de o homem ter uma nacionalidade, concomitantemente o surgimento do problema do
nacionalismo, ocorrendo o processo de representação como costumes e valores
previamente definidos e postos a sociabilidade, produzindo um sistema de
representação cultural, a cidadania e a forma como é construída uma cultura
nacional são aspectos relevantes da análise do movimento da sociedade, bem como
a construção do sentimento de identidade e lealdade.
Havendo o
surgimento das diferenças e o trabalho a ser desenvolvido como forma de
reconhecimento entre os povos, a criação de padrões de alfabetização, o
estabelecimento de uma língua a ser socializada, promovendo um sistema
educacional nacional, no movimento da sociedade, implicando nas relações
sociais de exploração capitalista.
Os símbolos
e representações presentes, organizando e influenciando modos de agir e pensar,
a construção de sentidos sobre a nação, como podemos nos identificar enquanto
pessoas vivendo em sociedade num determinado local do planeta, a construção de
memórias sobre determinados aspectos que são repassados com o passar do tempo,
reforçando modos de pensar e agir em sociedade, como valores, crenças e
costumes.
O poder da
imaginação enquanto pressuposto da formação da nação, os determinantes com
relação ao senso comum, a elaboração das narrativas, e como serão repassadas
aos demais membros em sociedade, como a história é contada e recontada ao longo
do tempo, através da mídia e da cultura popular. “Essas fornecem uma série de estórias,
imagens, panoramas, cenários, eventos históricos, símbolos e rituais nacionais
que simbolizam ou representam as experiências partilhadas, as perdas, os
triunfos e os desastres que dão sentido à nação”. (HALL, p. 52).
Vemo-nos
compartilhando de tais narrativas, dando significado a nossa existência,
traduzindo modos de viver. Podendo propor o sentimento de prisão a algo que
passou, a tradição e a herança, e o sentido de evolução que perpassa tal
perspectiva, de certa forma contemplando o que é considerado a verdadeira
essência das coisas. O caráter nacional imutável, e a chamada invenção da
tradição, abrangendo um conjunto de práticas. “Que buscam inculcar certos
valores e normas de comportamentos através da repetição, a qual,
automaticamente, implica continuidade com um passado histórico adequado".
(HALL, p. 54).
Outro
aspecto relevante de análise é a forma como é construída uma memória coletiva
de um determinado povo, e de forma recorrente construído através do mito,
reforçando crenças em algo inexistente em diversas ocasiões, sendo repassado
por gerações, bem como na representação do povo e no processo de exercício de
seu poder.
A
construção dos significados de uma nação, fornecendo identificação em um amplo
sistema de representações, são bases de criação de um determinado povo e sua
nação, promovendo valores e ideias em sociedade. Como estabelecer unificação
diante de uma complexidade inerente às formas de sociabilidade, a unidade de
uma nação pode ser definida através de suas memórias, a vivência em conjunto, e
sua herança recebida, representando uma comunidade imaginada.
A palavra nação podendo ter diversos significados, a questão da participação política dos indivíduos e a promoção da cultura nacional, onde cultura e política dialogam no sentido de fortalecimento e transformação social, buscando unificação, a cultura sendo essencial para a construção de formas de relação social, no tocante a reprodução dos seres e da convivência em sociedade, onde o bem estar deve prevalecer, criando uma certa cultura aos seres humanos.
CONCLUSÃO
Podemos
concluir através da pesquisa e das fontes estudadas fatores preponderantes com
relação à construção de uma cultura que eleve os seres humanos que vivem em
sociedade, devendo abolir qualquer forma de exploração entre as classes
sociais, e lutar no fortalecimento da valorização da vida humana, uma cultura
que aprofunde e problematize a questão da marginalização e da miséria em que
vivem os povos, atuando de forma crítica perante as expressões da questão
social.
A
unificação em uma certa identidade cultural, independente da classe social a
qual pertencem, entretanto existem os percalços desta forma de construção
cultural, havendo a estruturação de um poder cultural, pois a violência sempre
se fez presente nas relações entre os seres humanos, havendo opressão com
relação ao diferente, povos que sofrem com a imposição de um dominador, impondo
uma hegemonia cultural, sendo representada com caráter político, onde foram
subjugadas inúmeras formas diferentes de culturas.
Como
pontuar a questão da globalização nesta seara de acontecimentos e
desdobramentos da história da humanidade e dos processos culturais, as
fronteiras sendo atravessadas, causando em diversas situações impactos nocivos
as populações, principalmente aquelas em condições de vulnerabilidade social,
as combinações espaço-tempo, e a possível transformação social ocorrendo
através das classes subalternas exploradas pelo capital.
Desta forma
se faz necessário à atuação crítica dos profissionais engajados com a
transformação social do sistema vigente, o estudo deve ser aprofundado junto às
expressões da questão social e de organização do proletariado, visando o
despertar para uma cultura de consciência de classe, se localizando enquanto
classe trabalhadora oprimida pela burguesia neoliberal.
Devemos
criar estratégias de intervenção frente aos rebatimentos e das demandas
inerentes e desigualdade social propagada pelo capital, às mazelas sociais se
fazem presentes e inexoravelmente devemos propor alterações à ordem social
predeterminada, a proximidade junto às classes e culturas subalternas é
essencial.
A garantia
da legislação enquanto mecanismo que estabelece projetos a serem implementados
no sentido de retirar indivíduos e famílias da condição de miséria e pauperismo,
esclarecendo as motivações, atuando com ética frente a essas demandas postas ao
serviço social e principalmente aos profissionais que atuam na política do
SUAS.
A
descoberta das potencialidades das classes pobres e desfavorecidas são
imprescindíveis ao processo de tomada do poder do estado e do estabelecimento
de outra forma de sociedade, livre das amarras do capital, propulsora da
emancipação humana e da proliferação da autonomia.
A atuação
crítica permite a criação de mecanismos junto à população em situação de
vulnerabilidade social, desenvolvendo o diálogo e a perspectiva de cobrança
junto aos órgãos públicos com relação a melhorias da qualidade de vida e de
bem-estar social, permitindo construir uma cultura de classe.
O
desenvolvimento de projetos e campanhas é imprescindível ao exercício
profissional, bem como o fortalecimento das instâncias de controle social
favorecendo a participação da sociedade civil e da população usuária do SUAS, e
primordialmente entender os traços culturais desta camada da população em vista
de sua organização no intento de propagação da transformação social e da
emancipação humana, do protagonismo e da autonomia enquanto diretrizes
estabelecidas pela lei orgânica da assistência social.
A abordagem crítica perante as demandas das expressões da questão social e dos rebatimentos da exploração capitalista exige dos profissionais capacidade de intervenção e de trabalho intelectual embasando sua atuação junto ao proletariado e de busca pela sua autonomia e empoderamento de seus direitos e deveres, sem descartar a possiblidade de tomada do poder do estado e do desenvolvimento da consciência de classe.
REFERÊNCIAS
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais.
Bauru. EDUSC, 1999.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. Rio
de Janeiro. DP&A, 2006.
Lei Nº 8.742, De 7 De Dezembro De 1993, Lei Orgânica Da Assistência Social.
ARTIGO APRESENTADO NA DISCIPLINA DE CULTURA E CONTEMPORANEIDADE DO MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICA SOCIAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA/PR (2019).
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