NEOLIBERAL BOURGEOUS STATE



NEOLIBERAL BOURGEOUS STATE


Luiz Henrique Michelato

http://lattes.cnpq.br/4337020765052211

Jandaia do Sul, PR, Brazil

July 25, 2024


What can we say about the neoliberal bourgeois State that promotes intense and inextricable violations of constitutional, ethical, social, moral and human rights? What can we say about ‘people’ or ‘professionals’ who collude with this system that violates rights and promotes injustice and inequalities?

According to Carvalho (2011), 'literate men' were protagonists in the construction and establishment of the bourgeois State in Brazil in the mid-19th century, influenced by aristocratic ideas and power relations inherent to this form of State that is subject to neoliberal ideas surrounded by capitalist mode of production. The relationship between knowledge and power was essential for the construction of the bourgeois State, combining elements of the Portuguese Empire and the National Monarchy. This is how modernity was built and implemented in our society, greatly exploiting Brazil's natural riches.

The neoliberal bourgeois State naturalizes and criminalizes poverty, deepens inequalities and injustices and ‘goes’ against the 1988 Federal Constitution and the construction of the essential Democratic State of Law. This form of State considers the poor a failure who has not made enough effort to be integrated and functional in bourgeois sociability. In this way, being excluded and marginalized by the State itself that proposes a citizen Constitution and is based on social rights. Yes! A notable and cyclical contradiction of interests prevails, that is, at the same time that the State provides for a citizen Constitution, it violates the rights that it itself implements and 'defends', acting in favor of the ruling class that does not want the improvement of society and says that the Constitution defends 'vagabond'.

The 'foreign body' must be expelled by the neoliberal bourgeois State, as the 'holders of supreme knowledge' say, influenced by functionalist and determinist theories that are linked to this ideology. As the author José Paulo Netto (2022) explains, in this form of society, the “State is maximum for capital, and minimum for the worker”.

Therefore, the union of the people who suffer from this type of 'massacre' must happen so that this 'rotten' system is subverted, joining efforts around collective thought in favor of the real construction and implementation of the Democratic State of Law. Claiming rights is crucial in this process, organizing so that society improves for the common good and social justice is fundamental.

It is necessary for the people to organize themselves and demand rights and services that are not provided by the neoliberal bourgeois State, it is necessary that there is demand and pressure on public bodies so that services are carried out, it is essential that we fight for our rights and duties, and know make a critical analysis of this system that does not want us to claim our constitutionally guaranteed social rights.

How can we organize ourselves? Through unions and neighborhood associations, through rights and public policy councils. Reporting irregularities to the competent bodies. Organizing collectively is crucial so that we can build a truly democratic and socially fair society. And yes! It is necessary to ‘bother’ the neoliberal bourgeois State so that things work as they should. Yes! It is necessary to shake the structures of this ‘rotten’ system that we are all part of. Only in this way is it possible for there to be an improvement in the world.


REFERENCES


BRAZIL. CONSTITUTION OF THE FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL OF 1988. Available at: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Accessed on: 25 Jul. 2024.


DE CARVALHO, Maria Cristina Machado. The formation of the bourgeois State in Brazil. In Thesis, v. 8, no. 2, p. 107-119, 2011.


NETTO, José Paulo. A CONTEMPORARY FACE OF BARBARITY. Novos Rumos Magazine, [S. l.], v. 50, no. 1, 2022. DOI: 10.36311/0102-5864.2013.v50n1.3436. Available at: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/3436.. Accessed on: 25 Jul. 2024.

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